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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AVISO AOS NOSSOS LEITORES

Queridos e queridas, estivemos inativos por alguns meses por motivos diversos, mas no próximo ano de 2012 estaremos reativando o blog da REVISTA PROCLAMAI. Periodicamente teremos textos do céu para vosso deleite espiritual. Aguardem!!




Atenciosamente, Mansuêto Franco

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A NOVA ALIANÇA


Insensatos! Até quando não compreendereis a Nova Aliança? Por que a maltratam, distorcem a mais pura aliança que Deus já fez com os homens? Ou por ignorância ou por “sabedoria” humana, abusam do trato de Deus com a Igreja, o Israel Espiritual do Novo Testamento (NT).
Não são poucas as calamidades proferidas em nome do Deus da Nova Aliança acerca de diversos assuntos espirituais e materiais. O uso indiscriminado de livros, histórias, capítulos e versículos do Antigo Testamento (Antiga Aliança) para a égide de pregadores e ensinadores, seja através de comunicação áudio-visual ou impresso, é alarmante.
Afinal, o que é a Nova Aliança? Para começar, a Nova Aliança não é a mesma Aliança do Antigo Testamento (AT), feita entre Deus e Israel. Entendemos então por aí, que o trato de Deus com a Igreja não foi e não será da mesma forma como foi com o povo israelita. Muitas das histórias, fatos, profecias, etc não podem ser aplicados para os crentes do Novo Testamento. Os crentes primitivos entendiam assim, e deve ser assim nos nossos dias.
Aliança, significa “união entre duas pessoas, casamento, laço entre partes, pacto contraído por mútuo acordo”. Nova, por que a outra ficou velha, passada, sem efeito.
Por que alguns fatos e profecias não podem ser aplicados à Igreja? Por que alguns fatos e profecias só se dizem respeito ao Povo de Israel. Alguém certa vez falou: “sempre interprete o AT pelo NT e, nunca ao contrário”. Temos que saber o que os escritores do NT falaram acerca de algum fato ou profecia do AT e como a interpretaram. Por exemplo, Joel 2, Pedro a interpretou como sendo o derramamento do Espírito Santo naqueles dias (At 2.16-21).
Citando ainda Joel, só que no capítulo 1, versículos de 2 a 10, é descrito sobre um castigo de Deus sobre o povo desobediente; gafanhotos literais devastaram as plantações daquele região, isto é, da cidade de Jerusalém. O campo foi arrasado com gafanhotos em suas 4 (quatro) fases. Vejamos o texto: “O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o que ficou da locusta, o pulgão o comeu” (Jl 1.4).
Em momento algum o NT nos fala sobre esses gafanhotos e que os mesmos eram ou simbolizam demônios. Ora, os que assim acreditam, distorcem a Palavra de Deus, afirmando que simbolizam espíritos demoníacos e que os mesmos, assim como ocorreu com os judeus, pode acomenter qualquer crente da Nova Aliança se estes não forem fiés nos dízimos e nas ofertas. Um cristão com um pouco de coerência bíblica jamais aplicará este texto de Joel para nossos dias e principalmente trantando os gafanhotos como se fossem demônios. E lembrem-se, o tratar de Deus com Israel (Antiga Aliança) é diferente do tratar com a Igreja. 

Mansuêto Franco